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jogos que emos jogam,Interaja em Tempo Real com a Hostess Bonita e Desfrute de Comentários Ao Vivo, Transformando Cada Jogo em uma Jornada Cheia de Emoção e Surpresas..As versões posteriores passaram a colocar os dois pólos no mesmo lado do fio, de modo que este fosse magnetizado em seu comprimento, de forma longitudinal. Além disso, os pólos foram moldados em um "V" de modo que a cabeça encaixasse no fio. Isso aumentou a magnetização e também aumentou a sensibilidade da cabeça na repetição porque ele consegue assim recolher melhor o fluxo magnético do fio. Este sistema não foi totalmente imune a torção, mas os efeitos foram muito menos percebidos.,Pouco depois da estreia de Em Busca da Felicidade, Oduvaldo Vianna escreve Fatalidade, “a primeira radionovela criada no Brasil”, para a Rádio São Paulo. No ano seguinte, a Rádio Nacional encomenda a Amaral Gurgel a novela Gente de Circo, sua primeira incursão no gênero. No ano seguinte, mais três novelas de Gurgel chamam a atenção do público. A primeira se chamava Três Vidas, transmitida às 21h39. A segunda, chamada A Outra, entrou na programação no horário das 10h30. Já a última, chamada Penumbra, parece ter atraído ainda mais ouvintes no horário das 13h00. Penumbra foi anunciada como próxima adaptação para o cinema pela produtora Atlântida em 1947, porém o filme nunca chegou a ser lançado. O depoimento aponta que esta se chamaria Alvorada, mas foi inicialmente rejeitada pela Nacional por se passar em um morro carioca:Amaral Gurgel ao lado de Gerdal dos Santos no estúdio da Rádio Nacional.Vagando o novo horário das treze horas, Victor Costa pediu-me uma novela. Escrevi Alvorada, um enredo no qual eu queria mostrar a vida nos morros cariocas. No ensaio, Paulo Gracindo e Zezé Fonseca torceram o nariz. Uma história num ambiente de pobreza e miséria não iria funcionar. Levaram seus protestos a Victor Costa, que me chamou. Discutimos. Irritado, rasguei os primeiros capítulos que já havia escrito. Victor empalideceu: a novela ia começar poucas horas depois e não existia nenhum outro original. Mais calmo, sentei-me à máquina e bati rapidamente o primeiro capítulo de uma novela, na qual eu pretendia gozar os artistas e o público. Queriam mistérios com fundos falsos, medalhinhas e outras bobagens? Eu faria. Queriam cenas lacrimogêneas, forçadas pelos pais a um casamento que não os agradava? Eu faria. Mas, casamentos forçados estavam fora de época. Por isso situei a história em mil oitocentos e trinta, e não assisti aos ensaios, nem ouvi os primeiros capítulos. Só quando começaram a me cumprimentar pelo sucesso, e o próprio Victor veio me abraçar, compreendi que aquilo que começara como molecagem era um bem de ouro. ... Foi assim que nasceu a novela PENUMBRA, o meu maior sucesso do gênero. Paulo Gracindo deu à sua filha, nascida naquele ano, o nome da heroína nossa da história: Lenora.As radionovelas ocupavam um lugar na cultura popular que rendia em muitos momentos críticas duras dos profissionais especializados. Curiosamente, ao mesmo tempo que essa crítica conseguia reconhecer os méritos de alguns desses escritores, como é o caso de Ghiaroni chamado de “um poeta, que, para ganhar o pão, faz novela de rádio”, e do próprio Amaral Gurgel, suas obras eram criticadas pelo excesso de “choro-tiro-facada”..
jogos que emos jogam,Interaja em Tempo Real com a Hostess Bonita e Desfrute de Comentários Ao Vivo, Transformando Cada Jogo em uma Jornada Cheia de Emoção e Surpresas..As versões posteriores passaram a colocar os dois pólos no mesmo lado do fio, de modo que este fosse magnetizado em seu comprimento, de forma longitudinal. Além disso, os pólos foram moldados em um "V" de modo que a cabeça encaixasse no fio. Isso aumentou a magnetização e também aumentou a sensibilidade da cabeça na repetição porque ele consegue assim recolher melhor o fluxo magnético do fio. Este sistema não foi totalmente imune a torção, mas os efeitos foram muito menos percebidos.,Pouco depois da estreia de Em Busca da Felicidade, Oduvaldo Vianna escreve Fatalidade, “a primeira radionovela criada no Brasil”, para a Rádio São Paulo. No ano seguinte, a Rádio Nacional encomenda a Amaral Gurgel a novela Gente de Circo, sua primeira incursão no gênero. No ano seguinte, mais três novelas de Gurgel chamam a atenção do público. A primeira se chamava Três Vidas, transmitida às 21h39. A segunda, chamada A Outra, entrou na programação no horário das 10h30. Já a última, chamada Penumbra, parece ter atraído ainda mais ouvintes no horário das 13h00. Penumbra foi anunciada como próxima adaptação para o cinema pela produtora Atlântida em 1947, porém o filme nunca chegou a ser lançado. O depoimento aponta que esta se chamaria Alvorada, mas foi inicialmente rejeitada pela Nacional por se passar em um morro carioca:Amaral Gurgel ao lado de Gerdal dos Santos no estúdio da Rádio Nacional.Vagando o novo horário das treze horas, Victor Costa pediu-me uma novela. Escrevi Alvorada, um enredo no qual eu queria mostrar a vida nos morros cariocas. No ensaio, Paulo Gracindo e Zezé Fonseca torceram o nariz. Uma história num ambiente de pobreza e miséria não iria funcionar. Levaram seus protestos a Victor Costa, que me chamou. Discutimos. Irritado, rasguei os primeiros capítulos que já havia escrito. Victor empalideceu: a novela ia começar poucas horas depois e não existia nenhum outro original. Mais calmo, sentei-me à máquina e bati rapidamente o primeiro capítulo de uma novela, na qual eu pretendia gozar os artistas e o público. Queriam mistérios com fundos falsos, medalhinhas e outras bobagens? Eu faria. Queriam cenas lacrimogêneas, forçadas pelos pais a um casamento que não os agradava? Eu faria. Mas, casamentos forçados estavam fora de época. Por isso situei a história em mil oitocentos e trinta, e não assisti aos ensaios, nem ouvi os primeiros capítulos. Só quando começaram a me cumprimentar pelo sucesso, e o próprio Victor veio me abraçar, compreendi que aquilo que começara como molecagem era um bem de ouro. ... Foi assim que nasceu a novela PENUMBRA, o meu maior sucesso do gênero. Paulo Gracindo deu à sua filha, nascida naquele ano, o nome da heroína nossa da história: Lenora.As radionovelas ocupavam um lugar na cultura popular que rendia em muitos momentos críticas duras dos profissionais especializados. Curiosamente, ao mesmo tempo que essa crítica conseguia reconhecer os méritos de alguns desses escritores, como é o caso de Ghiaroni chamado de “um poeta, que, para ganhar o pão, faz novela de rádio”, e do próprio Amaral Gurgel, suas obras eram criticadas pelo excesso de “choro-tiro-facada”..